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23 de out. de 2016

[crônica] PEDRO LUSO – Pais e filhos




     [ESPAÇO DA CRÔNICA]


  PAIS E FILHOS
   – PEDRO LUSO DE CARVALHO



Vemos que mulheres e homens convivem com pessoas com as quais têm um comportamento que pode ser tido como normal, nos bancos escolares de todos os níveis, no trabalho, e nos locais em que frequentam nos seus momentos de lazer; sabem manter um diálogo com seus interlocutores, com o cuidado de manterem-se afáveis, compreensivos e respeitosos, por entenderem que essa regra de conduta será a garantia de que estarão sempre rodeados de amigos, num ou noutro momento; criam em suas mentes fronteiras imaginárias que delimitam os seus espaços, e assim convivem em perfeita harmonia.
Na condição de colegas ou de amigos, esforçam-se para que o respeito mútuo esteja sempre presente entre eles, uma vez que têm plena consciência dessa necessidade; sabem que o tratamento cortês que a eles dispensam será a garantia de que também serão tratados com a mesma cortesia, e, com isso, estarão sempre mais propensos à prática de atos de solidariedade para com essas pessoas que os cercam, pois sabem que com esse modo de proceder fortalecem os elos dessa corrente que os unem; também sabem que para isso é indispensável à observância dos limites de seus territórios, e respeitam as suas fronteiras, que os separam e os ligam ao mesmo tempo.
Muitas dessas pessoas, que também convivem com os seus pais, na mesma casa ou em casas diferentes, e, nesse convívio, agora visto sob o prisma de filhos, mostram-se pessoas com comportamentos diametralmente opostos aos que convivem com colegas e amigos; caso fossem vistos nessa condição, certamente estes não seriam por eles reconhecidos, por se mostrarem egoístas, descorteses, indiferentes.
Quem os visse agora, na condição de filhos, sem dúvida ficariam desolados com o tratamento que dispensam aos seus pais, pela ausência do diálogo, do respeito, da compreensão; só não ficariam mais desolados com o que veriam porque saberiam que eles, filhos que também são, têm igualmente um comportamento junto aos seus colegas e amigos, e outro para com seus pais, que na realidade, vivem em dois mundos: com aqueles são pródigos em cortesia e compreensão, enquanto que para estes sobra a indiferença, a queixa, a acusação.
Essa é a realidade: a consciência de que existem normas para serem observadas no convívio entre colegas e amigos, e que são desconhecidas pelos filhos no relacionamento com seus pais; neste caso, deixam de praticar a cortesia, a solidariedade; em casa de seus pais, sequer os cumprimentam quando chegam, ou se despedem quando saem; guardam com avidez o que têm de bom para distribuir com sobras às pessoas que fazem parte de seu círculo de amizade; com seus amigos expandem os seus sentimentos de alegria, de camaradagem, de compreensão.
No fundo, os filhos têm uma espécie de comiseração para com os seus pais, enganados que estão ao pensarem que somente eles, os filhos, têm as necessárias condições para a fruição da vida; mas, como esse sensível e complexo relacionamento sempre foi assim, e que, no meu entender, assim permanecerá, resta-nos aceitar essa realidade, como já a aceitaram nossos antepassados. (Claro que muitos filhos são diferentes dos que aqui foram retratados.)


   
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38 comentários:

  1. Pedro, a educação é fundamental para que se consiga um núcleo familiar integrado. Crianças pequenas já dominam seus pais. Vemos isso nos shoppings, supermercados, parques, restaurantes, igrejas etc. Uma educação frouxa, não garante disciplina, ao contrário, essa criança será o problema de amanhã. Isso que falas - por grande experiência que tens de ver tantas desavenças na tua profissão de advogado - é o reflexo do que falo. Hoje há uma compensação na educação. Então essa liberdade exagerada só pode acarretar frustrações aos pais e filhos. Naturalmente que isso não acontece com todos os pais e filhos.
    Os nossos filhos também foram educados com muito amor, dedicação, porém com limites, e hoje nos dão muitas alegrias.
    Ressalvo que também conhecemos outros filhos, de amigos nossos, que também dão muitas alegrias a seus pais.

    Beijinho daqui do lado!

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  2. Muito bom,Pedro e cada vez mais vemos desde pequeninhas, crianças que não recebem limites dos pais, por culpas, ou seja lá o que for... Depois adultos como vemos também ....abraços, de volta(infelizmente,pois estava maravilhoso lá!) chica

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  3. Bom dia, Pedro. Excelente sua análise, meticulosamente bem abordada.

    "No fundo, os filhos têm uma espécie de comiseração para com os seus pais"... Eu nunca havia pensado sob esse ângulo.

    Parabéns pelo texto. Abraços/

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  4. Bom dia Pedro.
    A minha visão é que filhos segue exemplo, se são criados em um lar harmonioso, onde o respeito é mutuo. Onde há dialogo diário, cria um amizade que ao meu ver é eterna. A primeira pessoa que eu criei foi meu sobrinho, veio de um lar desestruturado, onde a mãe biológica batia, gritava e dizia que isso era limite, o que ao meu ver era espancamento. Aos 4 anos a minha mãe o tomou e o criamos. Mas ele tinha contato com a mãe e foi por muito tempo maltratado. Cresceu sendo o menino agressivo e comigo sempre doce, carinhoso e amigo, não que eu seja melhor do que ninguém, mas tentei da exemplos bons e o tratava da mesma forma que tratava a minha filha e eles eram como dois irmãos amigos, a mãe faleceu todos os bens matérias formam para ele e ele na melhor época da vida dele partiu. Enfim a vida tem dessas coisas. Nem sempre a culpa é dos filhos, logico que existem filhos que tem uma boa educação e se tornam o ser ruim. Mas acho que os pais muitas vezes tem uma grande parcela de culpa, como é possível Pais que não usam de violência nenhuma, pois para educar não é preciso bater, colocar limite é conversar e orientar o certo e errado. E em caso extremo o castigo, esse de acordo com a idade da criança, explicando sempre o motivo que foi para ele ficar no castigo. Graças a Deus eu eduquei a minha filha só mesmo conversado, amando e dando ela a liberdade de errar e apreender com os seus próprios erros. E a minha filha é a minha melhor amiga. Educar filhos para serem humanos, doce e profissionalmente realizados e acima de tudo felizes não é uma tarefa fácil é preciso amar incondicionalmente e da bons exemplos. Um belo texto Pedro, tinha acabado de vim da Tais. Ambas as postagem muito bem escritas e que todos possam refletir um pouco do que vocês escreveram. Uma feliz semana. Abraços.

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  5. Triste verdade, meu caro Pedro. Existem, sim, os bons exemplos, mas são minoria. Para a situação mudar é necessário que o ser humano abra o coração em todas as dimensões, em todos os sentidos.
    Ah, eis um texto bem escrito. Um abraço. Tenhas uma ótima semana.

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  6. Como diz a Tais... educação é fundamental... o que eu vejo muito, hoje em dia... é que muitos pais se abstêm por falta de tempo, da tarefa de educar... crendo que a mesma será feita nas escolas... e criam seus filhos, sem regras, valores, sem lhes ensinarem limites para coisa alguma... recompensando-os com bens materiais se forem bem comportados e não aborrecerem em casa....
    E o resultado... é uma inconsciência... quer por parte de pais, quer por parte de filhos... que acabará propiciando atitudes e comportamentos, que tão bem descreve em sua crónica, Pedro, por não se terem estabelecido verdadeiros laços entre eles...
    Sem valores e sem limites... hoje em dia fica mais fácil agir-se em sociedade, com o intuito de parecer bem, por uma qualquer questão de conveniência... mas não com o intuito de se ser bom... muitas vezes, nem para os nossos familiares mais próximos...
    Um tema bem pertinente, Pedro, cuja abordagem adorei em sua crónica!
    Abraço! Boa semana!
    Ana

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  7. Obrigado pelo seu recente comentário. E aí tem um videopoema meu http://vieiracaladolivrosvideo.blogspot.pt/2016/10/submerso.html Cumprimentos!

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    1. Caro Vieira Calado, em breve farei uma visita ao seu blog, para conhecê-lo.
      Um abraço.

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  8. Pedro
    Gostei muito da crónica pelo acerto da mesma. sobre pais poderei formular outra opinião. porque há pais e pais, isto quer dizer que eles nem sempre são sensíveis à evolução dos filhos, resultado acabam por os ensinar de modo menos certo - ensinam a cultura do medo, ao invés do ensinarem a gostar deles.
    Por favor veja e comente o post
    Amazonas e o Tratado das Tordesilhas
    http://amornaguerra.blogspot.pt/
    BRASIL: SORRISO DE DEUS.
    abraços

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  9. existe o convívio social e as maneiras de se se comportar de acordo com regras de conduta pré estabelecidas pelo grupo.Diferente é o convívio familiar onde também existem regras ou não dependendo dos laços de amor e amizade que unem os elementos que compõe a família...há famílias estruturadas onde o respeito mútuo e o diálogo estabelecem as regras do convívio, mas há também seres humanos em toda sua complexidade psicológica e modos de encarar a realidade de acordo personalidades diferenciadas que colocam a família sempre em situações que diferem muito das outras formas de convívio . É na intimidade do lar que as faces se revelam com maior realidade ...havendo amor entre as partes as famílias permanecem como esteio moral e independente das formas de ver o mundo mundo serão sempre pais e filhos.
    Um abraço

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  10. No soy madre, pero bien cierto es que hay que dedicar mucho tiempo a ellos para obtener lo uno espera de ellos.
    Un abrazo.

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  11. Pedro, esta sua crónica é, sem dúvida, mais um sinal de alarme sobre aquilo que ocorre nas nossas sociedades, onde podemos observar as mesmas pessoas que fora de casa são gentis e depois chegam mesmo a tratar mal os pais. Todos conhecemos casos assim. Fora aqueles que não se queixam dos filhos por vergonha...
    Uma boa semana.
    Beijos.

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  12. Claro que não somos todos iguais, claro que os filhos também não...
    Mas é um tema pertinente da atualidade em geral.
    Gostei imenso e concordo em absoluto.
    Um abraço

    Rui

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  13. E' sempre un gran piacere soffermarsi sulle tue noteovli pagine, caro Pedro.
    Un caro saluto,silvia

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  14. Certo che educare i bambini all'educazione ed il rispetto verso gli altri è fondamentale perché serve nella vita privata, sul lavoro e nella cerchia di amici. Queste semplici norme s'imparano oltre che con l'insegnamento dei più grandi, anche con l'esempio che danno i genitori. Ho molto apprezzato questa tua riflessione caro amico Pedro e la condivido in tutto e per tutto. Un caro saluto, Grazia

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  15. He encontrado la dirección de tu blog en el de mi amiga Trimbolera, y he tenido curiosidad en visitarlo. Me gusta y tambien el contenido de tu post de hoy en el que tratas sobre la relación entre padres e hijos. Estoy de acuerdo con lo que expones. Mi conclusión es que los padres siempre se esfuerzan más por conectar con el mundo de sus hijos que a la inversa.Hoy en día es más dificil tener influencia educacional en ellos porque los medios digitales, las redes y el entorno, que viven hoy día, ejercen una mayor presión sobre sus conductas que la que puede desarrollar el grupo familiar, pero...¡No hay que tirar la toalla!..Hay que insistir.
    Ha sido un placer conocer tu blog.Saludos.

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  16. Oi Pedro,
    Por melhor educação que damos aos nossos filhos, quando crescem é desse jeitinho, mas lhe digo que no meu tempo só apanhava( exemplo: gosto da simplicidade até hoje). Isso ele puxou a mim, também só isso. Magoa, depois vem agradar. Agora não aceito agrados.kkk
    Abraço
    Lua Singular

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  17. Olá Pedro gostei da sua crônica como sempre, mas acho que tudo depende da educação,do modo como os ensinamos a respeitar e darmos o exemplo para que sigam. Meu casal de filhos são muito atenciosos e cuidadosos conosco, assim como fui com meus pais, e meu marido com os dele. Acho que se sofresse agressão da parte deles morreria. Isto é algo que os pais não devem suportar, imagino a dor que causa.
    Nossas opiniões aqui em casa quando divergem em algum assunto, a discussão é civilizada, pois cada um tem o direito e a liberdade de pensar e opinar sobre todas as coisas, é uma questão de respeito por eles mesmos e por nós.
    Grande abraço, Léah

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  18. Reflexos desta sociedade em que vivemos em que existe uma grande falta de respeito para com os mais velhos. As pessoas esquecem-se que ser novo é uma questão temporária.
    Um abraço e boa semana.
    Andarilhar

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  19. Meu amigo, não sendo psicólogo, mas tendo uma filha com esse título e um filho psiquiatra, não os usarei como instrumentos do meu saber para este conhecimento que me acompanha, fruto de aprendizagem com o mais humilde dos pescadores de minha terra, homem analfabeto, mas de um saber extraordinário. Dizia ele, em suas palavras, o que queria dizer que: um pai provê dez ou doze filhos; doze filhos não proveem um pai. Veja que isto sempre foi assim. Para os filhos, o que é dos pais é nosso mas o que é meu, é meu apenas. Faz parte do gênero humano. Nunca procurei a retribuição. Apenas fico feliz se eles assim se sentirem. Nunca penso que envelheci demais por não ter a atenção dos jovens, mas os acho insensíveis por não tirar partido dos mais velhos em suas aprendizagens. Dizia um jovem a um velho sábio: que bom que o senhor me dá de graça, pois se fosse vender ao mundo o que sabe, pelo preço que isso lhe custou, não haveria dinheiro no planeta que o pudesse pagar. Então, amigo, feliz dos que receberam a graça do saber para de graça receber o saber sem quebrar a cara na busca da sua própria experiência. É a vida. E no mais, dizia Fernando Pessoa que "ninguém se perde na vida, tudo é verdade e caminho". Mas a qual destino, a que preço e em qual comboio, eu não sei... Grande abraço. Laerte.

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    1. Este é o poeta Laerte, que muito cedo decidiu aprender sobre os labirintos que a vida nos apresenta, ouvindo – desde cirança – as histórias dos pescadores da sua terra natal, Armação, no litoral catarinense. Seu pai, e, se não me engano, um ou mais irmãos, tinham esse nobre ofício, ou seja, faziam parte de uma casta de homens especiais, fortes e corajosos, que se lançavam (e se lançam) ao alto mar para de lá voltarem com seus grandes barcos abarrotados de peixes, que o mercado fará a intermediação para alimentar um grande número de possoas. Os habitantes de Armação têm no sangue a paixão pela pesca, herdada de seus descendentes, que habitavam as ilhas dos Açores e da Madeira, bem como do continente, Portugal, Porto, Nazaré e Braga. Por isso sempre presto muita atenção no que Laerte diz, pois aprendeu muito com pessoas que se tornaram sábias, vivendo boa parte da vida em seus barcos enfrentando a fúria das ondas. Laerte nasceu poeta e estudou engenharia civil para construir seus grandes poemas em décimas. Então, o que disse a respeito do que escrevi (Pais e filhos) está dito. Aceito sem contestá-lo.

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  20. Es muy complicado juzgar el comportamiento de otras personas cuando no se conoce qué problemas han podido surgir durante los primeros años de vida de algún joven y por qué razón tratan a sus padres de un modo tan despótico cuando ya precisamente no pueden valerse por sí mismos. La verdad, es un espectáculo doloroso cuando alguna persona se porta de este modo en presencia de los demás, de gente desconocida, uno no puede plantearse qué harán cuando no haya ningún testigo. Es muy duro. Yo vivo sola y tenga ya mucha edad, lo que más me preocupa es llegar a perder mi independencia. Porque adaptarse al ritmo y al modo en que vivien ahora las personas jóvenes, no es tarea fácil.

    Interesante tema. Saludos cordiales. Franziska

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  21. Olá Pedro
    As pessoas elegem normas de conduta diferenciadas para os grupos com os quais se relacionam e no meu entender não deveria ser assim. Se a cortesia, a gentileza, o companheirismo são fatores intrínsecos de uma personalidade a forma de agir será unilateral agora se estes comportamentos estão pautados em regras sociais objetivando angariar proveito então não nada que se possa fazer. Resta-nos conviver com seres tão pobres espiritualmente falando
    Um abraço meu amigo

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  22. Complejo asunto el que tratas, Pedro, con según qué niños.
    Hay padres que como en su infancia han carecido de casi todo, empezando por una cierta libertad, su obsesión con los hijos es darles todo lo que se les antoje, aunque eso les obligue a pasarse la vida trabajando a todas horas sin poder intimar con sus hijos ni transmitirle sus valores. Esa falta de contacto, los niños lo echan en falta y acaban despegándose de los padres emocionalmente.

    Y al contrario. Otros padres que lo han tenido todo pero les ha faltado la cercanía con los suyos, se han volcado con los hijos demostrándoles su cariño en todo momento. Lo que a veces ahoga a los pequeños y les provoca el ansia de libertad que encuentra en los amigos.
    Por eso, ¿qué es lo que desea cada niño en concreto? Lo que se le da a cada uno, ¿es lo que necesita?

    Quizá sería mejor no intelectualizar tanto la educación de nuestros niños y volver al sistema rural. Respeto, cariño, cuatro reglas básicas y ¡aire!.

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  23. Yo creo que la crianza en los humanos es demasiado larga y por eso, inevitablemente, hay muchos roces. Debido a la crisis económica y a las tradiciones, por lo menos en España, los hijos están en casa de los padres hasta más allá de los 25 años.Incluso de los 30 años. Por desgracia, los hijos no pueden emanciparse y dependen de los padres. Los hijos creen que viven en un hotel (salen y entran cuando quieres y tienen comida y ropa limpia). Los padres se cansan de tener que mantener un hijo hasta los 30 años.
    Es difícil y complicado.
    Abraços.

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  24. Pedro, este é um tema muito pertinente e que merece a nossa melhor reflexão.
    As sociedades mudaram, a mulher já não está mais em casa a cuidar dos filhos,desde cedo estes são entregues a instituições.
    Não há quase convívio e os pais tentam compensar essa falta com bens materiais.
    Resumindo, penso que esta alteração comportamental gerou tudo aquilo que tão bem escreveu.
    Felizmente tenho dois filhos maravilhosos.

    Um beijinho

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  25. A sua crónica está excelente, Pedro!
    Todos os filhos passam por um tempo conturbado de dúvidas e incertezas, luta pela sua liberdade, respeito e vida independente
    Todos os jovens saudáveis passam esta fase ansiosa de desenvolvimento físico e psíquico e está certo o autor que afirma que o melhor dessa idade de ouro, é que ela tem um fim.
    Passada essa fase de intranquilidade, o jovem adulto passa a agir de acordo com a educação que recebeu.
    É evidente que não há regras sem exceção e que há carácteres difíceis
    por natureza.
    Há na sua magnífica crónica uma agradável cumplicidade entre os pais que vivenciaram a juventude dos filhos.
    Gostei muito desta partilha, Pedro. Excelente.
    ~~~ Abraço ~~~

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  26. Un tema de actualidad, puesto que se ha perdido en esta sociedad nuestra el respeto a nuestros mayores, criando en el seno familiar pequeños dictadores, por la educación permisiva.
    Luego, en grupo, cara al exterior, se muestra el lado más atractivo con le deseo de ser aceptados.
    Saludos

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  27. Oi Pedro,
    Viver em sociedade sempre foi muito difícil desde os primórdios tempos. Hoje com a liberdade não sei o que pior: antes os filhos apanhavam quase até desfalecer por qualquer coisinha, hoje perdemos nossos filhos guiados pelas nossas próprias ignorâncias.
    Abraço
    Lua Singular

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  28. Yo creo que mi generación ha sido distinta a la de hoy, he pegado todo un cambio tan grande, que yo no me hubiese reconocido dentro de una sociedad con tantas libertades que pasa de todo y en la que, en la mayoría de los casos, se ha perdido el respeto.
    La educación se vive y se aprende dentro de la casa de cada uno, los hijos imitan.
    Ignoro la causa de este cambio tan grande en la juventud de hoy en día, cierto es que con los amigos se portan bien, pero en casa intentan hablar lo menos posible, no hay comunicación y eso lleva a un desapego que no conduce a nada bueno.
    Cariños.
    Kasioles

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  29. Abençoado final de semana!!!!!!!!!! Beijos

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  30. Obrigada pela visita e pelas palavras que acarinhei. Gostei muito da sua crónica. Embora não tenha filhos penso que educação e amor ainda é o melhor remédio, embora nos tempos que correm não é assim tão fácil.

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  31. Viniendo de una época en que el contacto de padres con hijos era muy severo, traté de darle a mis hijos mayor libertad y derechos. Ellos respondieron muy bien y no se sobrepasaron. Sin embargo compruebo en nuestros días que la libertad mayor que se otorga a los niños, muchas veces se convierte en libertinaje, sin que los papás se inmuten por las barbaridades que sus hijitos se sienten con derecho de hacer y esos serán los ciudadanos del futuro.¡Dios nos libre!

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  32. Uma crónica muito bem escrita com um tema muito pertinente.
    um bom fim de semana.
    beijo
    :)

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  33. Minha mãe sempre dizia: se você não trata os seus com amor, como pode distribuir amor fora de casa?
    Um beijo e bom domingo

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  34. Sinto que muitos Pais, educam os filhos com muita pressa para que possam aprender tudo fora da idade.
    Abraço

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  35. Olá Pedro!
    O que tenho observado cai bem na sua posição com relação às doenças psicossomáticas. Tenho dois netos que eram ótimos até terem os pais separados, quando passaram a entrar em conflitos, pois se tornaram foco da disputa entre eles, agora divorciados. Também vejo que os outros dois netos, cujos pais estão juntos,vivem em perfeita harmonia, sem conflitos.
    Creio que não pode ser usada como regra, essa situação, tendo em vista que muitos pais vivem sob o mesmo teto, porém, ausentes em tempo integral.
    Abraços e bom domingo!

    VitorNani/Hang Gliding Paradise

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  36. Purtroppo nessuno insegna come si diventa genitori.
    Ciao

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muito obrigado pela sua leitura e comentário.
Meu abraço a todos os amigos.

Pedro Luso de Carvalho